PROGRAMAÇÃO FIDA 2024
CASA DO LAGO 15:30H
Ghosts in you
Rafael Alejandro Lopez, Hanna Tzong-Han Wu/EUA
3:06
Sobre o luto…
Espelho, espelho eus
Ana Luiza Magalhães, Chris William, Gabriela Pires, Júlia Molero, Mayra Carvalho / Brasil
7:05
Nas molduras foram presas, e ali ficaram por anos. Mulheres enquadradas e emolduradas por um alguém que pretendia realizar o mesmo feito com mais uma. Mais nenhuma. O espelho, espelho eus, que antes era disputa, torna-se libertação.
Goodbye to the Jungle
Andres Hidalgo / Alemanha
6:09
O desafio urbano e a resiliência indígena colidem num vídeo de dança experimental inovador. Um triunfo sobre a opressão e as ameaças ambientais, ecoando um ato de cura e exorcismo das terras indígenas de violações históricas. O videoclipe ganha uma camada extra de significado ao se alinhar com um momento crucial da história da cidade natal do diretor. Em setembro de 2023, o Equador promulgou uma lei inovadora depois de suportar décadas de violação por parte das empresas petrolíferas. Esta legislação marcou o primeiro passo decisivo para votar a rejeição dos projetos de perfuração do Parque Nacional Yasuni, na floresta amazônica, salvaguardando as terras ancestrais das comunidades indígenas.
O Pulsar Urbano
Daniel Vitor Alves De Oliveira, Heloísa Duria Cavalheiro, Júlia de Oliveira Gomes, Letícia Silva Okuyama, María Fernanda Godinez Sosa / Brasil
6:42
A videodança explora movimentações cotidianas e também as não convencionais utilizando um ônibus como cenário principal, o qual é um espaço móvel e transitório. A coreografia captura a rotina frenética das pessoas nas cidades, destacando movimentos que refletem a correria, os encontros e desencontros típicos do ambiente urbano. Os dançarinos utilizam os movimentos para representar a rotina agitada dos passageiros, mostrando interações efêmeras, encontros e desconexões típicas do ambiente urbano.
E no final, quem fica?
Samuel Oliveira Alves Junior / Brasil
4:34
O curta “E no final, quem fica?” propõe uma abordagem artística da ideologia da morte, entendendo a ideologia como uma atribuição de ideias humanas às percepções sensoriais do mundo externo. Através desta expressão artística exploraremos as etapas do luto pelo corpo negro como processo construtivo de sua subjetividade e experiências no mundo contemporâneo. Além de explorar referências artísticas inspiradas na cosmologia africana, com ênfase no conhecimento Kalunga e na epistemologia Bakongo, a fim de enriquecer a visão deste mundo contemporâneo. O luto neste corpo está carregado de memórias coletivas de opressão e resistência, e a morte é muitas vezes entendida como um “ato político”.
Erosão
Rosa Morena, Ana Lu Geraldini, Binho Signorelli, Gab Multini, Lívia Porto e Rosa
Morena / Brasil
3:38
Erosão faz alusão ao processo de modelagem que os corpos são atravessados. O tempo como agente do moldar e desmoldar das relações humanas, deposita no encontro respiros apoiados, criando passagens e possibilidades de frestas do acesso ao outro, na tentativa de não se calcificar.
c0rp0 de bytes: a carne, o código
Luques Oliveira / Brasil
4:15
c0rp0 de bytes: a carne, o código, está imersa na ideia de corpo virtualizado, sujeito a deformações, modelagens, censura e colapsos.
O vídeo propõe a materialização desse corpo: sufocado por plásticos, amordaçado por cabos, deformado por interferências de imagem e som, e sobreposto por códigos, números e caracteres.
Elefante Branco
Laís Brasil, Silvia Rama, Rafaelle Madiso, PH Verríssimo, Lidiane Marques / Brasil
7:12
Em um emaranhado de tubulações estéticas e políticas que se interseccionam, conexões elétricas, hidráulicas, venosas, microscópicas e sanitárias se entrelaçam com canos retirados dos entulhos da não-reforma do Paviartes (UNICAMP) e dançam sobre as obras públicas paralisadas. ‘Elefante branco’, uma expressão idiomática originada da lenda do antigo Reino de Sião (atual Tailândia), refere-se a uma posse valiosa do animal sagrado, da qual o proprietário não pode se livrar, mesmo insatisfeito com o custo desproporcional de sua utilidade em relação ao valor de sua manutenção, e como se trata de um presente não pode ser descartado. Este filme nos convida a ‘encanar’ com os descasos em obras inacabadas na universidade e traz os questionamentos: Quais são os elefantes brancos ao nosso redor? Quais são as conexões que desativamos? Quais são as redes que nos conectam?
L'ensemble
HYUNJO TAE/Coréia
3:15
Verméras: fluxo visceral
Luana Nunes, Kika Souza, Maria Stephani, Eduarda Barone, Júlia Panizza e Barbi Barbosa / Brasil
5:43
Seis corpos são engolidos pelos seus instintos atravessando a cidade. Em relação, esses corpos se descobrem potentes enquanto um grande organismo. O fluxo bestial faz com que a dança se de através das vísceras.
Disconnections
Gabriel Multini / Brasil
4:10
Cortes, recortes, dissociações, arranhões e rastros... A porção que pode ser vista é extremamente mínima e limitada, muitas coisas vão além do que nossos olhos conseguem ver, coisas que só podem ser sentidas que passam despercebidas na maioria dos casos. Às vezes... Estar desconectado de si mesmo é ignorar aquela parte que você só é capaz de ser sentida, e assim ter uma relação de desconexão entre o corpo que você é... Muitas vezes estamos em um ritmo desengajado, acelerado demais, ficamos tornar-se dissociado. Mas como evitar isso? Como evitar esse estado de isolamento e alcançar uma vida plena? Como sentir? Tudo isso requer coragem.